Quando nasce uma flor, recebe do sol a energia, da água o oxigénio e, da terra os nutrientes que irão complementar tudo de que ela precisa para viver.Essa flor, concerteza irá ficar linda, com vigor, cheiro, ... independentemente da cor que adquirir.O que ela precisa é manter tudo isso ao seu redor... ao seu alcance!Em dias de tempestade, ela irá lutar para continuar a viver. Pode até perder algumas pétalas, (mesmo sendo tão frágil) ela é forte para recuperar. A vida, o instinto de sobrevivência fala mais alto.
E depois dessas experiências, tornar-se-á mais forte que antes, sem duvida.
Na nossa vida dá-se exatamente o mesmo, nascemos, crescemos e passamos por muitas situações que às vezes nem sabemos porquê, muito menos o porquê ...
Mas são essas, que nos tornarão cada vez mais fortes, para outros momentos adversos que voltarem .
A AMIZADE por exemplo é um bem tão precioso como a água, o sol ... que surge na vida de algumas pessoas quando menos se espera, tornando mais linda.
Compartilha-se diversos momentos! Com alguns mais do que com outros, por afinidade, por confiança ou por força de circunstâncias.
Da mesma forma que a flor, a amizade precisa de “cuidados” para continuar com a força e intensidade. No entanto em algumas situações, a distância, as adversidades, o corre-corre do dia-a-dia, o tempo, faz com que a amizade sofra certa perda, o que não significa que ela enfraqueça, apenas se modifique. Mas com certeza, se ela for verdadeira e sincera, terá da mesma maneira que a flor, forças para se manter de pé com uma cor fantástica!
Dedico este texto a TI, que és uma grande amiga!
Gosto-te*
Numa passagem como tantas outras por este mar, troquei olhares com o post que agora comento. Não porque o queira encarcerar ou apoderar, mas pela beleza que extravasa cada onda de escrita.
ResponderEliminarUma perfeição visível não nas letras nem nas palavras, mas na articulação com que formas certas palavras.
Amizade…
O que se depreende de alguém que intitula um post de “Amizade”?
Uma ingénua e singela questão que poucas vezes levantamos. Tantas ondas para escrever, tantos naufrágios e descobertas por mar… Para quê “Amizade”?
Este é o pensamento que, na maioria das vezes, temos inconscientemente ou um pensamento que nem temos. Nas vezes em que não pensámos.
O que é certo é que há momentos mágicos nos nossos mares e são sempre, por uma razão ou outra, devidos aos outros. Não servimos para nada, se não servirmos para os outros. As correntes da vida são fortes, os naufrágios acontecem. Podem ser catastróficos ou não. Depende do outro. Se conquistarmos terras e construirmos palácios nada faz sentido sem a alegria dos outros.
Por esse facto, existe a palavra mágica, a luz ao fundo do túnel, o ombro amigo, a voz de “mãe” que nos acolhe, venera e ri connosco ou chora mas está connosco. Por esse facto, existe a “Amizade”: ingénua menina que às vezes anda de salto alto. Se parte o salto serve-se da sua estatura por si longa e, portanto, ninguém a derruba.
Atrever-me-ia a dizer que a “Amizade” é o respirar a vida, encará-la por mar ou terra, em dias de chuva ou forte sol.
E nesse sentido, aproveitando o post que se traduz no meu espelho, quer seja meu ou não, faço questão de o quebrar e rebater-me no sentido de me orgulhar pelo facto de conhecer-TE. Mas conhecer-TE reconhecendo-TE AMIGA… E AMIGA não de nome, porque se és M@R não és Amiga. AMIGA enquanto adjectivo no seu grau máximo de superioridade, por todas as acções, por todos os momentos, por todos os risos e, acima de tudo, por toda a frontalidade, sinceridade e transparência.
Obrigada, meu M@R, pelo navegar que me proporcionas numa viagem imensa chamada vida, na qual juntas mergulhamos e emergimos ondas de felicidade.
Num registo menos retórico, obrigada por existires na / para / com a minha vida! __ Cidália Alves